segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ela dorme, ele a observa.
Como num tango de passos marcados,  o movimento dos dois parece ser sincronizado.
Ele a abraça,  ela sorri dormindo.
A meia luz define a silhueta dos corpos nus, no calor da alcova.
Ele escuta a respiração dela e a acaricia.
Ela então dá mostras de que está sentindo.
O cheiro de amor desfrutado.
O pecado da carne entre os lençois brancos.
A cama, mas parece um guardanapo amassado...
O ar envolta a noite dos que amam...
A taça de vinho a beira da cama é a prova do dia anterior. Ela de cócoras, nua em pelo...Ele apoia o rosto com um abraço e alisa as costas dela.
Ela então abre os olhos...e vê que não há nada ao redor.
Sim, era um sonho, o presságio da espera do seu retorno.

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