O meu tempo uge em ira.Anseia pela liberdade que parecia tardia.
Não, não quero mais a vida amanhecendo sem sentir têr-la vivido por inteiro.
Revelar-me, lançar-me ao fogo é algo esperado, porém temido.
O medo não é meu, não sou eu o medo.
Ao mesmo tempo que permitir-me parece intangível.
As correntes da moral não mais me censuram.
Abri as asas para o vôo alucinante.
O penhasco ao qua me atiro é deslumbrante.
Cubro os olhos.O estômago sente um calafrio.
Entretanto, a vontade vence o medo.
O improvável...ah o improvável é extasiante.
O meu mergulho introspectivo acordou a fênix que estava em estado de cinzas.
Novos ventos sopram a minha face.
Novos tempos contam a minha fase.