terça-feira, 14 de junho de 2011

Doce passado difuso

Passo por entre as ruas e vejo as noites escuras. Fito-te com o olhar, a espera, na ânsia, na angústia nua.Que foi feito de mim?Longe de ti. Já me perdi pelas colunas espessas e difusas no sex appeal dos meus desejos.

Flerto com a noite, fujo do dia, quem entende o desatino da minha alma?A clara carne anseia, o que a mente repreende e refuta. O estômago embrulha, as pernas tremem, a mente divaga, mas não há chances de dar o braço a torcer.
Vai e vem, não tem.
Mente e sente.
Sorriso entre os dentes.
Disfarça, se embaralha
Confunde, o perfume.
Meu ou seu?
Arrebatar, rema e mata
Dispersar, sem a conversa
Bate, sem dó
E fica o pó
Das reticências do passado.

Um comentário:

  1. Incrivel habilidade com as palavras, as rimas, a emoção, adorei de verdade, vc tem talento, e nao é pouco!!!

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