segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Me deixa respirar,
Me deixa transpirar,
Não quero proteção,
Só quero atenção,
Ira,
Não interfira,
No fluxo natural,
de algo surreal,
Porque ser assim?
Porque não ser?
Eis a questão?

sábado, 22 de novembro de 2008

Riso.


Faço a minha cama de gato
Fixo os meus olhos nos teus
Quero prender-te no laço
Amarro teus olhos nos meus

Não tente escapar
Para quê fugir, grungir
Sei que quer ficar
A tua alma alucinada clama isso.

O meu corpo quer se acalmar
Espera-te pela volúpia sentir
Enlaço-te para te atiçar
Prender é o desejo do meu riso.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

texto ainda incompleto....

Oh Bilac, tu que proferiste sobre a última doce flor do Lácio
Por que, para mim, ela se mostra tão obscura?
Grita dentro da minha cabeça como um gato na volúpia do cio
Volte cá para perto de mim, tu que pareces uma meretriz a ser conquistada.
Se tu fosses essa vagabunda é daquelas que não se deixa roubar a alma
Deixa-te usar apenas o belo corpo, mas a tua alma ninguém desvenda

domingo, 16 de novembro de 2008

Hoje

Me sinto mal, não sei o motivo.
Talvez o meu gênio não seja algo que eu deveria deixar livre.Devia me controlar mais..
Mas nos meus olhos sempre estão escritos os meus medos, desejos.
O dia passa, outro dia vem e nada muda.
Não sei o que me aflige mais.
A minha língua as vezes fere as pessoas, mas quando eu percebo já falei.

Têm coisas que estão como uma parede de concreto na minha frente, e parece que vão me sufocar.Tenho que sair deles, mas não tenho disposição nem para tentar.
ufa....
Isso aqui é melhor que terapia.Talvez não gostem dos meus textos, mas eles são o meu alívio de todo dia.
kkkkkk
(texto não produtivo)

O ser humano e as relações sociais


É impossível o ser humano ser uma ilha, pois ele necessita de relações sociais para se reafirmar como indivíduo.Esse ensaio têm a intenção de lançar reflexões sobre o papel da globalização nas relações sociais e o desaparecimento no indivíduo da idéia de grupo social com o aparecimento das aglomerações urbanas, as cidades.

Com o advento da industrialização, que propiciou base para o surgimento do que se convencionou chamar globalização(interligação entre as diversas sociedades), houve a migração em massa do homem do campo para o âmbito urbano, como acentuam os pensadores Marx, Durkheim, Tonnies e Weber.Na concepção deles, os homens distanciaram-se, a sociedade foi se tornando apática a ela própria.O bem-estar do grupo deixou de ser a principal preocupação, perdeu-se a consciência de grupo.

A globalização só veio evidenciar as desigualdades que foram surgindo.Ela passou a ser um reflexo das organizações que foram instituídas.E assim o ser humano foi se tornando cada vez mais individualista.

Então, como separar a globalização das relações?As relações nada mais são que demonstrações desse mundo capitalista regido pela lei de mercado.O mundo é interligado, as pessoas parecem que nem tanto.Mas, mesmo as pessoas querendo se ver como ilhas solitárias, nada mais são que um arquipélago em que, ao mesmo tempo que subsistem em relações superficiais, não conseguem existir sem as mesmas.

[...]breves reflexões



Nasci num tempo em que não consigo acreditar em coisas só de homem ou coisas só de mulher, mas sim em coisas de ser humano. O machismo arraigado nos valores das pessoas sejam elas homem ou mulher é que no faz analisar os tempos em que criamos consciência de que somos pessoas.
Acredito que o que transmitimos aos nossos descendentes são os valores que adquirimos com nossos pais e com o período
Nasci num tempo em que não consigo acreditar em coisas só de homem ou coisas só de mulher, mas sim em coisas de ser humano. O machismo arraigado no valores das pessoas sejam elas homem ou mulher é que no faz analisar os tempos em que criamos consciência de que somos pessoas.
Acredito que o que transmitimos aos nossos descendentes são os valores que adquirimos com nossos pais e com o período histórico no qual nascemos e aquele em que estamos inseridos.
Dizer que homem não chora e que mulher tem que ser um ser sempre passivo que aceita tudo calada é um valor que pode estar incrustado em nosso subconsciente. Isso pode ser transmitido a quem está próximo, ocasionando conflitos entre as gerações, gerando verdadeiras guerras ideológicas.
Não sou especialista nesse assunto, nem coisa parecida.
Apenas me irrita essa diferenciação.
Gosto de acreditar no valor do ser humano, não importando o seu sexo.
No meu mundo eu quero que as pessoas possam agir só como seres humanos livres para ser o que quiserem.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Flor de Lótus


Oh minha flor de lótus que surges cálida e úmida
Sinônimo de espiritualidade
Tu, minha bela que brotas da lama escura.
Espera o tempo certo para dar o ar de sua graça
Símbolo de passado, presente e futuro.
Num sopro adquire vida.
Espreita condição para germinar.

Oh minha ninfácea pura e amada
A ti são dadas as bênçãos de Buda
Doces flores espalhadas pelo meu corpo.
Ilumida, tu és.oh! minha bela.
Brilha como os raios de sol.
5.000 anos em seu deserto.
Desabrocha no ápice de sua beleza.

sábado, 8 de novembro de 2008

Sonhos


No meu mundo crio fadas e cavalos alados
Transformo o que não é real em fato consumado
Trago tudo que censurei comos histórias de fato
As noites são insones
De constantes tempestades
Sou grande e vistosa, pequena e calma
Faço coisas que o mundo não me permite
Desafio a gravidade
Tenho mil e uma vidas
Revivo cenas de hoje, ontem e amanhã
Tudo acaba, muda, se transforma
Será a descarga dos desejos reprimidos?
É, a liberação da escravidão de paredes invisíveis que me mantém refém da minha consciência
Mas o encanto se quebra com o arranhar do dia
É a realidade que chega modesta e fria
Assim, acabou-se o que era fantasia.

Desconcerto Argumentativo

Certa vez disseram que devia sempre apresentar as minhas idéias em um texto assim, na lata.Discordo.Não tem a menor graça!Você, leitor.Pare de ler e compare um texto a uma refeição.


pense...pense...
Você prefere, assim, de uma vez, comer o prato principal?
Não prefere uma entrada mais leve, só para atiçar o estômago?
Sentir aquela necessidade doida de comer?


É, você não percebeu mais prefere sim ir instigando o estômago antes do prato principal.Mas peraí, qual era mesmo a sua intenção ao ler esse texto?


Mesmo escrito para você parar de ler, as bases do argumento te levam a querer saber até onde o autor quer chegar com os argumentos.A falta de detalhes induz a procurar o seu prato principal, claro, se você não for desses leitores meia-boca, preguiçosos.A entrada só fez o seu estômago gritar por mais comida, no caso do texto, mais detalhes, mais fatos. 


Até agora você não teve provas de até onde pretendo chegar.Nem o que quero dizer com essa comparação.E é esse grau de entropia que te leva a ficar pertubado, a querer desmontar o texto, refletir sobre.


Não quero te explicar nada, só pretendo te confundir.

Redoma de vidro


Quadro de peças desmontadas, desconcertadas
Vejo a minha imagem no espelho e não reconheço-a como minha
Onde será que perdi?Que me perdi?
O meu caminho parece uma montanha
Miro o céu para me orientar
Desce a lágrima dos meus negros olhos
Aonde estou que se não nesse porão imundo e vazio
De cabeça e corpo encolhidos para ninguém me achar
Sigo, mas sempre olho para trás
Cadê aquela felicidade que existia no meu coração
Perco-me cada dia mais...e mais.
Rodo, recolho-me pelos cantos das paredes escuras como um rato faz no esgoto
Caio num buraco sem fundo
Não grito, apenas penso ser um alívio.
Espera, não vá.O dia ainda não acabou.
Os seus piores pesadelos, seus fantasmas moralísticos vão te pegar, te amordaçar.
Quem dera ter asas e ser um espírito livre...
A corda já aperta as minha veias do pescoço
O meu capataz olha e sorri com os olhos de quem acompanha a minha vida se esvaindo.
Não suporto a vida...não é essa a visão que eu tinha de viver.

sábado, 1 de novembro de 2008

Oração dos candidatos a foca


Pergunta nossa que está na cabeça
Santificado seja o nosso bloquinho
Venha a nós a palavra desejada
Seja bolado o nosso lead
Assim na mente como no papel
E a pauta nossa de cada dia nos daí hoje.
Perdoai os nossos piores títulos
Assim como nós perdoamos o olho mal escrito
E não deixeis ficar sem redação
Mas livrai-nos do pau.
Amém.