domingo, 16 de novembro de 2008

O ser humano e as relações sociais


É impossível o ser humano ser uma ilha, pois ele necessita de relações sociais para se reafirmar como indivíduo.Esse ensaio têm a intenção de lançar reflexões sobre o papel da globalização nas relações sociais e o desaparecimento no indivíduo da idéia de grupo social com o aparecimento das aglomerações urbanas, as cidades.

Com o advento da industrialização, que propiciou base para o surgimento do que se convencionou chamar globalização(interligação entre as diversas sociedades), houve a migração em massa do homem do campo para o âmbito urbano, como acentuam os pensadores Marx, Durkheim, Tonnies e Weber.Na concepção deles, os homens distanciaram-se, a sociedade foi se tornando apática a ela própria.O bem-estar do grupo deixou de ser a principal preocupação, perdeu-se a consciência de grupo.

A globalização só veio evidenciar as desigualdades que foram surgindo.Ela passou a ser um reflexo das organizações que foram instituídas.E assim o ser humano foi se tornando cada vez mais individualista.

Então, como separar a globalização das relações?As relações nada mais são que demonstrações desse mundo capitalista regido pela lei de mercado.O mundo é interligado, as pessoas parecem que nem tanto.Mas, mesmo as pessoas querendo se ver como ilhas solitárias, nada mais são que um arquipélago em que, ao mesmo tempo que subsistem em relações superficiais, não conseguem existir sem as mesmas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário