quarta-feira, 3 de junho de 2009

(sem título)

Fico no mundo da lua
Esperando o chão me dar sustento
Os dias estão escuros
Já não tenho mais alegria ou contento
Cai a máscara, sobe o pano
O que me resta do passado?
A pura memória rasgada
de acontecimentos em preto e branco
com gosto de nostalgia recatada
Estou despedaçada, perdida em cacos
Espero a luz acender
Alguém vai me resgatar?
Que será de mim?

O ensimesmado

Era uma vez Eu que só pensava em si
Os seus olhos só enxergavam o seu próprio umbigo
Eu se mencionava em tudo
Eu se gabava por ter todas as qualidades
Só se preocupava com seus problemas
Eu apaixonou-se por ele mesmo
E ficou desiludido por não conseguir se conquistar
Pôrque metade pensava que o Eu era indigno dele
E a outra metade sequer via o Eu como pessoa
Eu foi ficando tão triste que morreu de solidão, apaixonado por si mesmo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Desatinado coração exposto ao mundo.
Se a ti magoarem, você se quebra.
Mas como a fênix raivosa, renascerá das próprias cinzas.
Vai, queima paixão enfurecida.
Faz-me nadar nos mais profundo eu.
Tu paixão fizeste com que me desnudasse aos teus olhos, me desfazer em matéria nua e crua.
Corre, arranca de mim os sentimentos mais nobres
A matéria envelhece, traz chagas a minha face.
Só ti coração parece novo, intacto, vil, forte
Mesmo com as feridas que deixaram em vida, sobrevive forte.
Pulsa, bombeia.
Grita ao mundo.
Mostra que tudo tem sentido.
Depois, acalma-te e a calmaria te mostra o caminho onde esta o amor.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


É engraçado ver que cenas assim são comuns nos dias de hoje...
será a terceira guerra mundial?Lutaremos com pedras contra os tanques?
É, só sobreviverão as baratas mesmo...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Novos ventos, novos tempos.


O meu tempo uge em ira.Anseia pela liberdade que parecia tardia.

Não, não quero mais a vida amanhecendo sem sentir têr-la vivido por inteiro.

Revelar-me, lançar-me ao fogo é algo esperado, porém temido.

O medo não é meu, não sou eu o medo.

Ao mesmo tempo que permitir-me parece intangível.

As correntes da moral não mais me censuram.

Abri as asas para o vôo alucinante.

O penhasco ao qua me atiro é deslumbrante.

Cubro os olhos.O estômago sente um calafrio.

Entretanto, a vontade vence o medo.

O improvável...ah o improvável é extasiante.

O meu mergulho introspectivo acordou a fênix que estava em estado de cinzas.

Novos ventos sopram a minha face.

Novos tempos contam a minha fase.