sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

[...]Comentário...[...]




Queria participar mais da vida dos meus amigos...
Abrir mais espaço para eles em meu dia
Deixar de me trancar no meu mundo, este que é paralelo ao real.
Abrir meus olhos para as coisas básicas.
Aproveitar o tempo...
Virar noites cultivando silêncios compartilhados
Abraçar de forma a manifestar toda a minha alma
Olhar nos olhos, Rir dos risos.
Ah que fatídico é ver a vida passar diante dos olhos
E parecer não estar dentro dela.

No fim a minha alma chora, sei que chora...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Algumas frases legais da obra um retrato de Dorian Gray



"Não quero desnudar a minha alma a olhares curiosos e vazios.Jamais exporei meu coração a esse microscópio."

"Os poetas não são assim tão escrupulosos.Sabem o quanto a paixão é útil em literatura.Hoje em dia, um coração partido garante muitas edições."

"Compete ao artista criar belas coisas, mas ele não devia pôr aí nada de sua própria vida."

"Sinto como se tivesse dado toda a minha alma a alguém que a tratasse como se fosse uma flor para colocar à lapela, uma condecoração para lisonjear a vaidade, um enfeite para um dia de verão."

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Me deixa respirar,
Me deixa transpirar,
Não quero proteção,
Só quero atenção,
Ira,
Não interfira,
No fluxo natural,
de algo surreal,
Porque ser assim?
Porque não ser?
Eis a questão?

sábado, 22 de novembro de 2008

Riso.


Faço a minha cama de gato
Fixo os meus olhos nos teus
Quero prender-te no laço
Amarro teus olhos nos meus

Não tente escapar
Para quê fugir, grungir
Sei que quer ficar
A tua alma alucinada clama isso.

O meu corpo quer se acalmar
Espera-te pela volúpia sentir
Enlaço-te para te atiçar
Prender é o desejo do meu riso.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

texto ainda incompleto....

Oh Bilac, tu que proferiste sobre a última doce flor do Lácio
Por que, para mim, ela se mostra tão obscura?
Grita dentro da minha cabeça como um gato na volúpia do cio
Volte cá para perto de mim, tu que pareces uma meretriz a ser conquistada.
Se tu fosses essa vagabunda é daquelas que não se deixa roubar a alma
Deixa-te usar apenas o belo corpo, mas a tua alma ninguém desvenda

domingo, 16 de novembro de 2008

Hoje

Me sinto mal, não sei o motivo.
Talvez o meu gênio não seja algo que eu deveria deixar livre.Devia me controlar mais..
Mas nos meus olhos sempre estão escritos os meus medos, desejos.
O dia passa, outro dia vem e nada muda.
Não sei o que me aflige mais.
A minha língua as vezes fere as pessoas, mas quando eu percebo já falei.

Têm coisas que estão como uma parede de concreto na minha frente, e parece que vão me sufocar.Tenho que sair deles, mas não tenho disposição nem para tentar.
ufa....
Isso aqui é melhor que terapia.Talvez não gostem dos meus textos, mas eles são o meu alívio de todo dia.
kkkkkk
(texto não produtivo)

O ser humano e as relações sociais


É impossível o ser humano ser uma ilha, pois ele necessita de relações sociais para se reafirmar como indivíduo.Esse ensaio têm a intenção de lançar reflexões sobre o papel da globalização nas relações sociais e o desaparecimento no indivíduo da idéia de grupo social com o aparecimento das aglomerações urbanas, as cidades.

Com o advento da industrialização, que propiciou base para o surgimento do que se convencionou chamar globalização(interligação entre as diversas sociedades), houve a migração em massa do homem do campo para o âmbito urbano, como acentuam os pensadores Marx, Durkheim, Tonnies e Weber.Na concepção deles, os homens distanciaram-se, a sociedade foi se tornando apática a ela própria.O bem-estar do grupo deixou de ser a principal preocupação, perdeu-se a consciência de grupo.

A globalização só veio evidenciar as desigualdades que foram surgindo.Ela passou a ser um reflexo das organizações que foram instituídas.E assim o ser humano foi se tornando cada vez mais individualista.

Então, como separar a globalização das relações?As relações nada mais são que demonstrações desse mundo capitalista regido pela lei de mercado.O mundo é interligado, as pessoas parecem que nem tanto.Mas, mesmo as pessoas querendo se ver como ilhas solitárias, nada mais são que um arquipélago em que, ao mesmo tempo que subsistem em relações superficiais, não conseguem existir sem as mesmas.

[...]breves reflexões



Nasci num tempo em que não consigo acreditar em coisas só de homem ou coisas só de mulher, mas sim em coisas de ser humano. O machismo arraigado nos valores das pessoas sejam elas homem ou mulher é que no faz analisar os tempos em que criamos consciência de que somos pessoas.
Acredito que o que transmitimos aos nossos descendentes são os valores que adquirimos com nossos pais e com o período
Nasci num tempo em que não consigo acreditar em coisas só de homem ou coisas só de mulher, mas sim em coisas de ser humano. O machismo arraigado no valores das pessoas sejam elas homem ou mulher é que no faz analisar os tempos em que criamos consciência de que somos pessoas.
Acredito que o que transmitimos aos nossos descendentes são os valores que adquirimos com nossos pais e com o período histórico no qual nascemos e aquele em que estamos inseridos.
Dizer que homem não chora e que mulher tem que ser um ser sempre passivo que aceita tudo calada é um valor que pode estar incrustado em nosso subconsciente. Isso pode ser transmitido a quem está próximo, ocasionando conflitos entre as gerações, gerando verdadeiras guerras ideológicas.
Não sou especialista nesse assunto, nem coisa parecida.
Apenas me irrita essa diferenciação.
Gosto de acreditar no valor do ser humano, não importando o seu sexo.
No meu mundo eu quero que as pessoas possam agir só como seres humanos livres para ser o que quiserem.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Flor de Lótus


Oh minha flor de lótus que surges cálida e úmida
Sinônimo de espiritualidade
Tu, minha bela que brotas da lama escura.
Espera o tempo certo para dar o ar de sua graça
Símbolo de passado, presente e futuro.
Num sopro adquire vida.
Espreita condição para germinar.

Oh minha ninfácea pura e amada
A ti são dadas as bênçãos de Buda
Doces flores espalhadas pelo meu corpo.
Ilumida, tu és.oh! minha bela.
Brilha como os raios de sol.
5.000 anos em seu deserto.
Desabrocha no ápice de sua beleza.

sábado, 8 de novembro de 2008

Sonhos


No meu mundo crio fadas e cavalos alados
Transformo o que não é real em fato consumado
Trago tudo que censurei comos histórias de fato
As noites são insones
De constantes tempestades
Sou grande e vistosa, pequena e calma
Faço coisas que o mundo não me permite
Desafio a gravidade
Tenho mil e uma vidas
Revivo cenas de hoje, ontem e amanhã
Tudo acaba, muda, se transforma
Será a descarga dos desejos reprimidos?
É, a liberação da escravidão de paredes invisíveis que me mantém refém da minha consciência
Mas o encanto se quebra com o arranhar do dia
É a realidade que chega modesta e fria
Assim, acabou-se o que era fantasia.

Desconcerto Argumentativo

Certa vez disseram que devia sempre apresentar as minhas idéias em um texto assim, na lata.Discordo.Não tem a menor graça!Você, leitor.Pare de ler e compare um texto a uma refeição.


pense...pense...
Você prefere, assim, de uma vez, comer o prato principal?
Não prefere uma entrada mais leve, só para atiçar o estômago?
Sentir aquela necessidade doida de comer?


É, você não percebeu mais prefere sim ir instigando o estômago antes do prato principal.Mas peraí, qual era mesmo a sua intenção ao ler esse texto?


Mesmo escrito para você parar de ler, as bases do argumento te levam a querer saber até onde o autor quer chegar com os argumentos.A falta de detalhes induz a procurar o seu prato principal, claro, se você não for desses leitores meia-boca, preguiçosos.A entrada só fez o seu estômago gritar por mais comida, no caso do texto, mais detalhes, mais fatos. 


Até agora você não teve provas de até onde pretendo chegar.Nem o que quero dizer com essa comparação.E é esse grau de entropia que te leva a ficar pertubado, a querer desmontar o texto, refletir sobre.


Não quero te explicar nada, só pretendo te confundir.

Redoma de vidro


Quadro de peças desmontadas, desconcertadas
Vejo a minha imagem no espelho e não reconheço-a como minha
Onde será que perdi?Que me perdi?
O meu caminho parece uma montanha
Miro o céu para me orientar
Desce a lágrima dos meus negros olhos
Aonde estou que se não nesse porão imundo e vazio
De cabeça e corpo encolhidos para ninguém me achar
Sigo, mas sempre olho para trás
Cadê aquela felicidade que existia no meu coração
Perco-me cada dia mais...e mais.
Rodo, recolho-me pelos cantos das paredes escuras como um rato faz no esgoto
Caio num buraco sem fundo
Não grito, apenas penso ser um alívio.
Espera, não vá.O dia ainda não acabou.
Os seus piores pesadelos, seus fantasmas moralísticos vão te pegar, te amordaçar.
Quem dera ter asas e ser um espírito livre...
A corda já aperta as minha veias do pescoço
O meu capataz olha e sorri com os olhos de quem acompanha a minha vida se esvaindo.
Não suporto a vida...não é essa a visão que eu tinha de viver.

sábado, 1 de novembro de 2008

Oração dos candidatos a foca


Pergunta nossa que está na cabeça
Santificado seja o nosso bloquinho
Venha a nós a palavra desejada
Seja bolado o nosso lead
Assim na mente como no papel
E a pauta nossa de cada dia nos daí hoje.
Perdoai os nossos piores títulos
Assim como nós perdoamos o olho mal escrito
E não deixeis ficar sem redação
Mas livrai-nos do pau.
Amém.

terça-feira, 28 de outubro de 2008


"Tudo está na palavra...

Uma idéia inteira muda porque outra uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e lhe obedeceu..."

A-BRAÇOS

Os meus braços cingim-te pela cintura
De forma a te rodear
Um abraço pode ter mil formas
É entrelaçar-se.Fazer a energia emanar de si.
Estar entre os braços de alguém.
O mundo gira e as pessoas não se tocam mais.
Será a depressão do mundo contemporâneo?
Ou o fim das pessoas nesse mundo?
De que vale a vida sem o contato?
O mundo não acaba, as pessoas, sim,acabam.
A vida sem contato é meio artificial
Transforma relações, em algo sem laço.

Há vida entre o jornalismo e a literatura

Muito se fala que não há espaço entre o jornalismo e a literatura, que um texto jornalístico não pode apresentar recursos estilísticos.Mas o que dizer então de famosas obras jornalísticas que apresentam o fato de forma clara, concisa e só se apropriam de recursos de linguagem para dar ao leitor uma melhor forma de degustar o texto?
Existem diversos manuais jornalísticos que simplesmente ignoram obras como A sangue frio do brilhante jornalista, Truman Capote que fez de um assassinato de uma família, se transformar numa série de reportagens que virou livro e registrou o seu nome como parte integrante de um gênero jornalístico, nascido no ano de 1947, o Jornalismo Literário.
O Jornalismo Literário não deixa de ser um texto jornalístico, só por usar de ricos recursos literários e ter a intenção de dar ao leitor uma perspectiva menos fria da realidade.
Se fosse uma fria linha, ou um simples quadro que diferenciasse jornalismo de literatura, o que dizer , então, das reportagens de Euclides da Cunha sobre a guerra de canudos?Só porque ele representou de forma mais humana, descritiva, com recursos literários e acabou virando um clássico da literatura como o seu livro Os sertões deixou de exercer no tempo em que foi escrito a função de informar sobre a realidade daquela região?
Uma notícia é o ponto de vista de algué, mesmo que o jornalista tentese isentar ao máximo do que vê.
Pelo fato de Euclides da Cunha ter o lado humano falar mais alto, não tira o caráter informativo do texto.Toda pessoa tem a sa opinião, o jornalista, ao se torna o mediador da realidade, não deve escrever, emitir juízos de valor sobre o mundo, mas porque não aprimorar o seu texto com recursos que a própria linguagem oferece.
Que me perdoem os manuais de jornalismo, toda a fórmula de pirâmide invertida ou lead (relatar o principal, responder as 6 perguntas: O que?Quem?Quando?Onde?Como? Por que?), mas há sim, vida entre jornalismo e literatura.

sábado, 27 de setembro de 2008

Comunicador, lapidador de diamantes.



A dificuldade de se transmitir informações em um texto escrito se compara a tarefa de um desbravador ( que é também o lapidador) de diamantes em encontrá-los e esculpí-los. Esse ensaio tem a intenção de lançar apenas uma reflexão acerca do papel do comunicador em sua constante luta contra as dúvidas para escrever de forma concisa e atingir a verdade social e o compara ao lapidador/desbravador de diamantes.


O desbravador que se lança ao mundo, em busca de seus raros diamantes, se arma de coragem, inteligência para escavar o lugar certo.Esta uma tarefa árdua, pode acarretar erros.Finalmente, quando se depara com a pedra, essa que ainda se encontra em estado bruto, esse desbravador, que é também, lapidador, a leve para lhe dar a forma do diamante.O estágio de lapidar requer muita habilidade e atenção por parte de quem o faz. É tarefa de detalhista transformar a bruta pedra em jóia estimada.


Esse diamante, que agora é precioso, necessita de cuidados essenciais para levá-los às vistas de outrem, mantê-lo de forma a proporcionar admiração aos olhos das pessoas e espaço para se criticar suas imperfeições.


Assim como o desbravador, o comunicador pretende ocupar o papel de divulgador da informação, a fim de lhe conferir caráter de verdade social, em uma grande batalha: a luta em ordenar as idéias, que se assemelham a do desbravador, que sofre às vezes por se sentir perdido, pára,reflete, repensa o seu caminho.Não é fácil. Os grandes escritores, poetas, jornalistas que o digam. A verdade social consiste em driblar de forma astuta os que tentam distorcê-la ou manipulá-las. Há também os fatores de textualidade que são as ferramentas para se moldar o texto.


É imprescindível o cuidado com a coerência, não se deve ignorar a coesão, além disso, é preciso dar uma boa intencionalidade ao que se escreve.Para, enfim, cair mas graças da aceitabilidade do público, mesmo que crivado em cima de duras críticas.


Com tudo isso, a comunicação de fato grita por se realizar.De fato, só existe comunicação, se há quem para se quer transmitir a informação, considerando os 3 níveis de leitura (sensorial, emocional,racional) conseguir de fato decodificá-la, para depois a transformar em ato reflexivo. E esse lapidador de palavras é quem deseja comunicar, torna-se um constante lutador perante as dificuldades que se impõem em seu caminho que renegam-lhe a tarefa de propagar a verdade social.


Graduanda de Comunicação Social bacharelado em Jornalismo,Samantha de Paula Fukuyoshi

Homenagem a Shakespeare...


"Ser ou não ser, eis a questão.

Será mais nobre sofrer na alma

Pedradas e flechadas do destino feroz

Ou pegar em armas contra o mar de angústias

E, combatendo-o, dar-lhe fim?Morrer; dormir;

Só isso.E com o sono- dizem - extinguir

Dores do coração e as mil mazelas naturais

A que a carne é sujeita; eis uma consumação

Ardentemente desejável.Morrer, dormir...

Dormir!Talvez sonhar.Aí está o obstáculo!

Os sonhos que hão de vir no sono da morte

Quando tivermos escapado ao tumulto vital

Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão

Que dá à desventura uma vida tão longa

Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo,

A afronta do pressor, o desdém do orgulhoso,

As pontadas do amor humilhado, as delongas da lei,

A prepotência do mando, e o achicalhe

Que o mérito paciente recebe dos inutéis,

Podendo, ele próprio, encontrar seu repouso

Com um simples punhal?Quem aguentaria fardos,

Gemendo e suando numa vida servil,

Senão, porque o terror de alguma coisa após a morte-

O país não descoberto, de cujo confins

Jamais voltou nenhum viajante- nos confunde a vontade,

Nos faz preferir e suportar os males que já temos,

A fugirmos pra outros que desconhecemos?

E assim a reflexão faz todos nós covardes." William Shakespeare-Hamlet.

[...]














De que vale a pena ao poeta se as horas não correm ao seu tempo?





De que vale o riso do palhaço se a platéia já não se esbalda com o espetáculo?





Os dias vão, os dias vem...














Resta a expressão...o tal olhar subjetivo.





A floresta de pensamentos perdidos








A alma imponente de uma fada.





Ao findar do dia, só lhe restará a brisa,a saudade.

Cacofonia

Indignada, impaciência impaciente inunda,inaltece,interniza
Distorce, torce,você,ocê, cê,c.
Bestializa, te analisa, alisa-te:besta.
Redijo, Risco, rabisco, reescrevo, resposta rente, renintente
Suspiro, soluço, silencio.
Cogito, códigos,correntes, circulares.
Bate, brinca, brinda
palavra presa na mente.

sábado, 30 de agosto de 2008

Histeria

Vivo num mundo de Histeria
Cerco-me dos meus pensamentos que são o meu escudo de aço
Fecho-me em copas para manter-me sã
O ambiente parece fechar...fechar....fechar...
Corre!A histeria te espera num cômodo
O Cômodo é gelado e úmido quer te sodomizar.
Fica!Cuidado olha as portas
Protega-se, não vá.
Existe uma fresta de luz.

dia...

Se eu manter os meus olhos fechados
Sentirei a doce brisa que bagunça os meus cabelos
Esse vento traz alívio a minh´alma
Devora todas as dores do meu espírito
Revigora a vontade de viver que está debilitada
A sensação de que basta abrir os braços
Deixar o vento me abraçar, acalmar- me por completo
As dores do mundo se vão como num despertar de um pesadelo
Essas mazelas trazem lágrimas aos meus olhos
Fazem meu estômago revirar
Impregnam em mim o que antes era puro, vivo,reluzente.
Tornando em algo completamente profano.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

...

Era uma vez um T que sonhava em ser um A.
Isso virou a razão da sua vida.Eterna obsessão.Queriaser um A, afinal de contas poderia sempre acompanhar uma palavra feminina, iniciar uma grase como artigo feminino, juntar-se a outro A e virar um a craseado.
Certo dia, o T em um acesso de loucura jogou-se de um prédio e espatifou-se na água que circundava.De repente...
"Meu filho, você está me escutando!Já falei prá você parar de brincar e tomar logo essa sopa!" resmunga a mãe que tenta fazer o filho comer.

poesia da ilusão

O que mais encanta-te?oh!bela menina?
Um simulado sorriso
Uma vida ensebada de âmbar
Agradava-lhe um mundo encantado, e esse sequer durou o tempo de um suspiro seu.
O que leva-te a crer que és o centro?
O mundo mostra-te que tu és somente a beirada de um abismo
Entretanto, apegue-se a esse espaço e faça dele o seu paraíso
Olhe ao redor, atenha-se ao detalhe de que o mundo não pára
E se você ainda não percebeu que tudo é substituível
Sofrerá...até aprender.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

FICA.2008


O grande circo, a vida,leva pra lá e pra cá.
Deixa-te tonto até desmaiar.

As impressões adquiridas aqui, nos deixa a sensação de que :sim, eu terei histórias a contar.

O aprendizado é constante.Vc apanha até compreender que a sua versão, as vezes não é a que vai ser aceita.


Goiás velho, foi agudo, grave, complexo.


Os momentos mais simples tomam cores indefiníveis dentro da minha memória.

Nem tudo é perfeito.Foi divertido as horas de madrugada no meio da rua passando frio em conjunto.Trabalhar sobre pressão constante.Rir das besteiras que o povo falava.Interagir com estranhos, conhecidos e amigos.Escalar.Ver filme.Tirar fotos e fotos com várias câmeras.Subir correndo.Conhecer um pouco mais as pessoas.Dar trela de rir.Ficar o dia todo quebrando a cabeça.
That´s all folks.

sábado, 7 de junho de 2008

Angústia

Angústia, sentimento pulsante
desespero de uma última suspirada
universo de incertezas
incertezas ultrajantes, cruéis
embate constante na mente
desbate pulsante equivalente
Lá se foram as lágrimas
rosto abaixo
percorrendo as maças retraídas
Ah, doce angústia!
Consome meu fio de juízo
Transforma-o em urros de suplício
Deturpa a visão do real
Enegrece as manhãs
Nas volúpias dessa aurora que anuncia
O retorno do amanhecer ensangüentado.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Assis Chateaubriand


São raros os homens que enxergam além de seu tempo.Para um menininho que nasceu gago,até que foi longe demais.É de se admirar a sua importância para a comunicação no Brasil.Implantou a tv ainda na década de 50.Deteve em seu poder vários jornais em todo o país, além de revistas como O Cruzeiro que foi um marco para a História, por suas inovações em suas impressões.Foi precursor ao criar Agência de Notícias.E rádios como a tupi.Possuia várias manias, ditos como exóticos e não tinha escrúpulos ao defender os seus interesses.Foi senador pelo Maranhão e Pernambuco.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

De repente...

Explodiu o conhecimento. Uma tomada de fôlego e a abertura de olhos para a vida. Quanto mais as informações tornam-se parte do conhecimento, surgem as dúvidas. Enumera delas. Organizar o trânsito de pensamento é uma tarefa insólita, árdua. A cabeça que se abre para novas idéias jamais retrocede.

As idéias consomem o meu ser até ele expor tudo o que esta na alma. Escrever, reescrever, montar, remontar, inverter a ordem da frase, buscar palavras, pensar em sua semântica, sintaxe, tempo verbal, concordância, regência verbal, nominal. Ufa!Depois de pronta, essa que foi escavada, lapidada. Toma o seu único fim como um simples papel jogado no lixo.

rascunhando quem sou eu...

Às vezes me aproprio de palavras alheias para expressar-me, talvez por preguiça mental ou admiração descomunal.

A definição sobre quem sou eu depende de quem me vê, com que olhos me vê, em que época me conheceu, do período do dia, das fases dos meus anos.

O ser humano é como um camaleão, adequando-se a cada ambiente com uma roupagem diferente e seria hipocrisia não assumir que sou assim.Talvez cometo erros por falar tudo o que vêm a mente e cogitar a realização das idéias mais insanas que assustam quem escuta.
Os meus atos nem sempre são bons perto do julgamento das pessoas.Entretanto, a maior crítica, ao meu ver, talvez seja a auto-crítica a qual constantemente me submeto, assim desconsiderando possíveis julgamentos de pessoas que fazem um pré-julgamento sobre mim.

Odeio a minha desorganização e o meu desapego com os meus laços sentimentais.As crises me mostram que sou de carne osso,não apenas idéias, e preciso sim cultivar os laços.Por mais que eles estejam frouxos de tanto desleixo.Entender os meus gostos, pode parecer difícil.Posso não ter lá um gênio muito simples de lidar, nem ter paciência para aceitar um monte de coisa.O único juiz de aprendizado é a vida e só a ela dada a tarefa de corrigir ou não né?!