sexta-feira, 30 de maio de 2008

De repente...

Explodiu o conhecimento. Uma tomada de fôlego e a abertura de olhos para a vida. Quanto mais as informações tornam-se parte do conhecimento, surgem as dúvidas. Enumera delas. Organizar o trânsito de pensamento é uma tarefa insólita, árdua. A cabeça que se abre para novas idéias jamais retrocede.

As idéias consomem o meu ser até ele expor tudo o que esta na alma. Escrever, reescrever, montar, remontar, inverter a ordem da frase, buscar palavras, pensar em sua semântica, sintaxe, tempo verbal, concordância, regência verbal, nominal. Ufa!Depois de pronta, essa que foi escavada, lapidada. Toma o seu único fim como um simples papel jogado no lixo.

rascunhando quem sou eu...

Às vezes me aproprio de palavras alheias para expressar-me, talvez por preguiça mental ou admiração descomunal.

A definição sobre quem sou eu depende de quem me vê, com que olhos me vê, em que época me conheceu, do período do dia, das fases dos meus anos.

O ser humano é como um camaleão, adequando-se a cada ambiente com uma roupagem diferente e seria hipocrisia não assumir que sou assim.Talvez cometo erros por falar tudo o que vêm a mente e cogitar a realização das idéias mais insanas que assustam quem escuta.
Os meus atos nem sempre são bons perto do julgamento das pessoas.Entretanto, a maior crítica, ao meu ver, talvez seja a auto-crítica a qual constantemente me submeto, assim desconsiderando possíveis julgamentos de pessoas que fazem um pré-julgamento sobre mim.

Odeio a minha desorganização e o meu desapego com os meus laços sentimentais.As crises me mostram que sou de carne osso,não apenas idéias, e preciso sim cultivar os laços.Por mais que eles estejam frouxos de tanto desleixo.Entender os meus gostos, pode parecer difícil.Posso não ter lá um gênio muito simples de lidar, nem ter paciência para aceitar um monte de coisa.O único juiz de aprendizado é a vida e só a ela dada a tarefa de corrigir ou não né?!