sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sou assim...

Sei que não agrado a todos, tenho meus vícios, manias, fraquezas, qualidades, egoísmo... 

Tento sim roubar um pouco de todos para mim. Não, não tente enfiar uma ideia na minha cabeça que não me agrada, posso até escutar e entender o seu ponto de vista, mas isso as vezes não significa que concorde com você.
Confesso, sou egoísta quero sempre pessoas ao meu redor, mas ao mesmo tempo  não quero expor minha alma a qualquer pessoa.Escrever para mim é como uma terapia...a primeira recordação que tenho do contato com a escrita são dos meus toscos diários infantis. Em alguns dias, eu escrevia que apenas uma ida ao colégio, ou que eu odiava a minha mãe, ou por fim sobre algum  romancete de menina.
Numa análise fria, me pergunto: Em que me transformei?
Em meus ataques de cólera constantes, hesitações, conturbados sentimentos, certos devaneios de volúpia.
Sono desregrado, comida desregrada.

Parece que tem uma angústia no meu peito que não passa, não sei o que é, uma grande vontade de gritar, explodir, chorar, rir. Um misto de emoção que corroí a minha existência. Uma expectativa pelo desconhecido, uma frustração com a monotonia, um esgotamento embasado pelo tédio. A sensação que tenho é que se não viver no limite, inventar mil coisas para fazer, viajar, devorar livros, comidas diferentes, conhecer pessoas diferentes, me apaixonar setenta vezes sete mil, me jogar no mundo, parece que a vida foi uma grande página em branco.

Fotos, como eu as adoro. Todas tem um cheiro de vida grande. De como eu fui, como eu estou, como eram as roupas em determinada época, alguma espontaneidade, amigos antigos, amigos novos, desconhecidos intrometidos, olhares, sorrisos,abraços...ah se eu pudesse viveria a tirar foto de tudo que me circunda, principalmente das emoções mais sinceras.

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